Triste Fim de Policarpo Quaresma - Resenha
Olá, caros leitores. Bom, já que estamos em época de festividades, nada melhor que dar uma sugestão de leitura tipicamente brasileira para vocês. Dessa vez o livro será “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, que é marcado pelo preconceito sofrido por Policarpo, por querer um “Brasil” mais patriota. Esse é um livro para reflexão.
Então, vamos lá. A história se passa no Rio de Janeiro, na época em que o Brasil era governado pelo Marechal Floriano Peixoto. Policarpo era um major, e era mais conhecido como Major Quaresma. Ele era um homem de extremo patriotismo, pois achava que primeiro era necessário conhecer tudo do Brasil, para depois conhecer as culturas. Era uma pessoa muito culta, gostava muito de ler, falava tupi-guarani e era muito pontual com o horário para chegar em casa. Policarpo morava com sua irmã e era amigo íntimo de Ricardo Coração dos Outros, um rapaz que tocava muito bem violão e queria ensinar Policarpo a tocar também. Também era próximo de seu vizinho, que era um general, o qual tinha uma filha que estava prestes a se casar.
Como Policarpo era extremamente nacionalista, ele teve a ideia de fazer um requerimento para as autoridades maiores, expressando que o Brasil deveria tornar o Tupi-guarani o seu idioma oficial. Mas esse documento foi motivo de gozação e risos desenfreados para com Policarpo, até porque o documento estava escrito todo em Tupi-guarani. Ele foi julgado como louco e foi internado em um hospício, onde ficou um bom tempo. O único problema era que Policarpo não era doente mental, mas era muito esperto e estava planejando mudar o Brasil quando saísse do hospício.
Porém, um acontecimento mudou os planos do Policarpo: uma rebelião no Brasil, na qual Policarpo alistou-se no exército e tornou-se novamente major. Seu amigo Ricardo foi obrigado a se alistar e também teve de ir para o exército. Contudo, a filha de vizinho de Policarpo (citada no início da história) havia ficado desesperada por seu noivo