Triste fim de Policarpo Quaresma - Resenha
RESENHA
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Trabalho feito para obtenção de nota da disciplina: Metodologia Científica. Professora: Marinete Lobo.
Barra do Corda
03 de Junho de 2014
Nacionalismo de Policarpo Quaresma
TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMA, Lima Barreto, Rio de Janeiro, Outubro de 1911. 404 páginas. (Literatura Brasileira).
“Quem têm inimigos deve ter também bons amigos” (Triste fim de Policarpo Quaresma).
Triste Fim de Policarpo Quaresma surgiu como um romance de folheto em edições semanais, em 1911. Quatro anos depois, foi publicado em um livro. Seu autor, Lima Barreto, era um mulato com idéias socialistas e um estilo de escrever inovador, cuja linguagem simples e direta podia ser compreendida pelo leitor popular.
Policarpo Quaresma era um homem extremamente nacionalista, defendia a pátria com unhas e dentes tudo o que esta terra tinha de bom para oferecer.
Foi então em um dos seus surtos de patriotismo que Policarpo mandou um requerimento à Câmara onde propunha que a língua portuguesa fosse substituída pelo tupi. Quaresma virou motivo de piada de todos os jornais do Rio, foi dito como louco afastado de seu cargo, e acabou indo para um manicômio. De lá passou a morar em um sítio. Estoura então a Revolta da Armada no Rio, sobe o governo de Floriano Peixoto, Quaresma vê desfarela-se seus sonhos quando Floriano o chama de "Visionário". Logo após o término da Revolta da Armada, quando Quaresma é designado como carcereiro dos revoltosos na Ilha das Enxadas, e lá ele presencia um oficial recolhendo alguns presos para serem executados, Quaresma então se revolta com aquela cena e vai pedir satisfações ao palácio, ao fazer isso é tido como um dos revoltosos. Ele é preso e condenado à morte, preso pelo próprio país ao qual sempre engrandeceu e o defendeu com unhas e dentes, durante o tempo que ele passa preso ele repensa em tudo que já fez em prol do seu país, e conclui que