trigonometria
“LINGUAGEM E PERSUASÃO”
O livro “Linguagem e Persuasão”, levanta algumas questões seguidas pelo discurso persuasivo, assim este livro busca citar um pouco da história da persuasão. E o tema escolhido para ser discutido como tese é a importância da retórica, ou seja, o modo de constituir as palavras visando convencer o receptor sobre determinada verdade.
Em tempos passados, para Aristóteles, a retórica é algo de ciência, ou seja, é um corpus com determinado objeto e um método verificativo dos passos seguidos para se produzir persuasão. Em seu livro, “ Arte Retórica”, ele expõe estudos retóricos e modo de se fazer textos persuasivos, com isso ele permite deduzir que a retórica além de ser analítica, ela não é a persuasão, porém pode revelar como se faz a persuasão. A retórica para ele, é uma espécie de código dos códigos, está acima do compromisso estritamente persuasivo, pois abarca todas as formas discursivas.
O inestimável valor dos conceitos formulados por Aristóteles reencontra espaço para uma reflexão mais arejada e menos contaminada por tendências que marcaram a história da retórica. Com o passar do tempo a retórica foi tendo suas funções alteradas, pois antes suas preocupações eram com as técnicas de organização do discurso e no final do século XIX, as preocupações eram com o embelezamento do texto.
Sem dúvida, esse novo papel está vinculado a dois pólos importantes: o do estudo das figuras de linguagem e o das técnicas de argumentação. Ou seja, reaparece aquele tópico que deseja estudar a organização discursiva a adesão de um ponto de vista àquelas idéias que lhes são apresentadas.
Enfim, a retórica é utilizada na análise do discurso, no estudo das figuras de linguagem, na reflexão sobre expedientes argumentativos, inclusive ampliando sua abrangência para âmbitos necessariamente verbais. A retórica que era entendida como fraude sutil, está sendo mais e mais vista como uma técnica de raciocínio humano controlado pela dúvida