Tricotilomania.
O ato de arrancar os fios de cabelo não ocorre, geralmente, na presença de outras pessoas (exceto membros da família imediata), e em situações sociais isso pode ser evitado. Existe registro de pessoas que chegam até mesmo a comer o cabelo Arrancado. Isso é uma variação da doença original, cujo nome é Tricotilofagia. Esse hábito pode causar perda de apetite, vômito e dores, entre outros. Esse hábito freqüentemente exige cirurgia para a remoção do novelo de cabelos que se forma no estômago e até nos intestinos.
Para muitas pessoas esse comportamento começa ainda na infância ou adolescência e dura por toda a vida, levando- as a calvície total.
Casos de tricotilomania (TTM) tem cura, e médicos afirmam que a depressão e o estresse causados por algum trauma (quando criança ou adulto) podem ser fatores desencadeantes da doença. Terapias (alternativas e tradicionais) funcionam em 60% dos casos. Em outros, medicamentos, como antidepressivos, são indicados. Essas terapias usam diversos métodos para prevenir a doença, como terapias de reversão e substituição de impulso (O paciente é ensinado a realizar um ato não-nocivo a si mesmo ao sentir o impulso, ao invés de arrancar os cabelos).
Esse mal atinge principalmente as mulheres. Na maioria das vezes, elas não conseguem sair das crises sozinhas; precisam de ajuda psicológica de profissionais e parentes próximos. Conhecida por afetar gravemente a auto-estima, a tricotilomania resulta em reclusão e depressão. As poucas pessoas que conseguem tratar o distúrbio conseguem ter uma vida normal e feliz novamente. Uma vez recuperada dos traumas, há chances de os fios de cabelo voltarem a crescer.