tricomoniase
A tricomoníase é uma doença sexualmente transmissível (DST) não-viral, sendo a mais comum do mundo. O seu agente etiológico é o trichomonas vaginalis.
O T. Vaginalis não é grande causador de sequelas e, por isso, a doença tem sido considerada mais um incômodo do que um problema de saúde pública, entretanto, tem se destacado como um dos principais patógenos do homem e da mulher e está associado a sérias complicações de saúde.
Os sinais e sintomas dependem das condições individuais, da agressividade e do número de parasitos infectantes, no entanto, a doença também pode ser assintomática.
O parasito
O T. vaginalis é uma cécula tipicamente elipsoide, piriforme ou oval que não possuem a forma cística, apenas a trofozoítica, além de ser um organismo anaeróbio facultativo.
Manifestações clínicas
Na mulher, Infecta principalmente o epitélio escamoso do trato genital. Apresenta uma alta variabilidade de manifestações patológicas, desde a apresentação assintomática até um estado de severa inflamação. Um terço das pacientes assintomáticas tornam-se sintomáticas dentro de seis meses. O sintoma clássico é o corrimento amarelo e ocorre em somente 20% dos casos. O impacto da tricomoníase não é limitado apenas a vaginites, é possível que o protozoário possa atuar também como vetor para outros patógenos.
No homem, diferentemente da mulher, os homens infectados pelo contato com a parceira sexual infectada, podem ter somente infecção autolimitada. A tricomoníase em homens pode ser classificada em três grupos: estado assintomático; estado agudo, caracterizado por uretrite purulenta abundante; e doença assintomática leve, clinicamente indistinguível de outras causas de uretrite. No estado sintomático há escasso corrimento, disúria, prurido, ulceração peniana e sensação de queimação imediatamente após a relação sexual. Complicações são raras mas podem incluir epididimite, infertilidade e prostatite.
Patogênese
Problemas relacionados com a