Tributária análise sádia
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
1.1 Breve histórico da empresa Sadia S/A
No início da década de 40, preocupado com situação ruim de um frigorífico da cidade, o então prefeito de Concórdia, Santa Catarina, chamou Attilio Fontana para ajudá-lo. Atraído pelo potencial da cidade, que estava crescendo, assumiu a situação do frigorífico e, em dois anos o transformou-o na Sadia. Com 27 sócios liderados por Fontana, a empresa começou apenas com um moinho de trigo (a empresa trabalhava com apenas 2 produtos: farelo de trigo e farinha, e atendia o mercado regional), um abatedouro de suínos, ainda em obra e uns poucos funcionários. O retorno dos investimentos aplicados no moinho permitiu completar a construção do frigorífico, que já em 1946, abatia cerca de 100 animais por dia.
O nome Sadia parte das iniciais de S.A “sociedade anônima” e das três últimas letras da palavra Concórdia.
Em 2001 e 2003, a Sadia foi eleita a marca mais valiosa do setor alimentício brasileiro, em pesquisa divulgada pela Interbrand- consultoria inglesa conhecida pela tradicional lista das 75 marcas mais valiosas do mundo.
Em 2007, Sadia adquiriu a Big Foods, num investimento de R$ 53,5 milhões, fortalecendo sua posição em produtos industrializados com a ampliação em 20 mil toneladas. Neste mesmo ano, a companhia passou a integrar o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) do Bovespa, e faz parte do Ibovespa com quase 1% de peso.
No terceiro trimestre de 2008, após a crise financeira internacional, a empresa teve prejuízo de R$ 777,4 milhões causado pela liquidação de operações financeiras cambiais e pela quebra do banco norte-americano Lehmann Brothers. No caso das operações cambiais, usadas para proteger a empresa exportadora de oscilações da moeda, a Sadia apostava que o real se manteria valorizado. Com a alta do dólar, teve de pagar, em alguns contratos, a desvalorização do real em dobro.
Em 19 de maio