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Capítulo I
Introdução ao uso dos painéis elétricos Por Luiz Felipe Costa*
Contextualização e relevância A energia elétrica, seja em alta ou baixa tensão, ao ser disponibilizada para uma concessionária, uma indústria, um prédio comercial, um hospital, uma área residencial ou para qualquer aplicação no mundo moderno, como ilustrado na Figura 1, precisa ser:
• Operada (manobrada);
• Protegida;
• Controlada;
• Regulada;
• Medida.
Figura 1 – SEP – Principais segmentos.
Todas estas ações podem ser efetuadas pelo uso de conjuntos de manobra e controle
(CMC), priorizando-se, sempre, a segurança das instalações, dos equipamentos e, principalmente, do ser humano. Quando em algum ponto de um sistema de potência existem uma ou mais entradas de energia associadas a uma ou mais saídas de ramais de alimentação, tem-se a caracterização de uma barra de distribuição de energia elétrica. Para acessar esta barra do sistema de potência, com o objetivo de distribuir e controlar a energia elétrica,
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é preciso utilizar dispositivos e componentes eletromecânicos e, algumas vezes, também, eletrônicos. Estas partes, quando integradas de modo a constituir um único equipamento, compõem um conjunto de manobra e controle. Estes conjuntos podem ser melhor compreendidos se visualizados como sendo a interface física entre um sistema de potência e o ser humano. Em outras palavras, e de um modo simplificado, pode-se considerar estes equipamentos como sendo uma
“grande IHM” (“Interface Homem-Máquina”), em que o sistema elétrico toma, neste caso, o lugar da
“máquina”.
Esse conceito construtivo de equipamentos é a concretização de uma parte de uma instalação elétrica, mostrada nos diagramas unifilares e trifilares, além das demais representações associadas que se fazem necessárias, como: diagramas funcionais, diagramas lógicos, diagramas de fiação e