A segunda metade do século XVIII foi um período conturbado tanto na Europa quanto na América. Os colonos franceses do Canadá, da mesma forma que os ingleses estabelecidos nas Treze Colônias, procuravam ampliar seus negócios coloniais e áreas de influência na América. Na Europa, entre 1756 e 1763, ocorreu um conflito conhecido como Guerra dos Sete Anos, que envolveu vários países europeus e, onde os colonos ingleses enfrentaram os colonos franceses na América. Tanto a Inglaterra como os colonos ingleses saíram vitoriosos, afastando a presença francesa nas Índias Orientais e conquistando as terras dos colonos franceses na América do Norte, além da Flórida espanhola. Com isso, os colonos ingleses tinham condições de expandir as fronteiras de seus domínios americanos, ampliando a ocupação das terras indígenas. A Inglaterra saiu do conflito fortalecida e com a maior marinha mercante e de guerra do mundo. Porém, teve altos gastos para manter operações militares na Europa, Ásia e América. Para pagar essas despesas, os ingleses por meio de seu Parlamento, aumentaram sua interferência nas Treze Colônias, fortalecendo a sua política mercantilista. Essa prática se manifestou por meio de uma série de leis (Acts), que provocaram grande descontentamento entre os colonos americanos. A Lei do Açúcar de 1764, intervinha no comércio do melaço e do açúcar nas colônias, determinando que os colonos deveriam comprar esse produto somente das Antilhas inglesas; a lei também estabeleceu impostos para a maioria dos produtos importados pelas colônias inglesas. A Lei da Moeda, do mesmo ano, atingia a autonomia financeira das colônias, proibindo-as de emitirem papéis de crédito, utilizados pelos colonos como moeda. Em 1765, a Lei do Selo determinava que fossem selados e taxados todos os documentos oficiais, declarações, jornais e demais publicações feitas na colônia. Os selos seriam fornecidos apenas pelos agentes ingleses. Em 1773, o governo inglês aprovou outra