Treinamento motor autismo

TREINAMENTO DO PADRÃO MOTOR SALTO COM ELEVAÇÃO EM CRIANÇAS COM AUTISMO: UM ESTUDO DE CASO. JAMILLY PIMENTEL DOS SANTOS CHRYSTIANE VASCONCELOS DE ANDRADE TOSCANO Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Alagoas, Brasil [e-mail] INTRODUÇÃO De acordo com os estudos de Magill and Hall (1990) a aprendizagem de um padrão motor, refere-se a uma mudança na capacidade do indivíduo executar uma mesma tarefa resultante da prática. Nesta mesma direção Kandel et al (2000), afirma que a aprendizagem relaciona-se a alteração neural, incluindo a estrutura e função de células nervosas e suas conexões, em diferentes regiões do sistema nervoso. De acordo com Bernstein (1967) apud Tani (2008) a aprendizagem motora se dá durante um processo de estabilização, quando o individuo encontra-se no processo de solução de problemas motores. Em indivíduos com autismo, definido pelo DSM-IV (1995) como “aqueles que caracterizam-se por prejuízos severos e invasivos nas diversas áreas do desenvolvimento” estudos tem revelado um mecanismo de aprendizagem motora deficitário. Roger e Bennetto (2000) têm colocado a hipótese de que há um prejuízo na habilidade de imitar os movimentos de outra pessoa considerando parte central do perfil neuropsicológico de indivíduos com autismo. Neste sentido, pode-se inferir que a qualidade da aprendizagem de padrões motores, em indivíduos com autismo, dependerá da mediação destes indivíduos com seu ambiente. Estudos de Anzalone & Williamson (2000) e reforçam a afirmativa inferindo que criança com autismo apresenta dificuldade para se engajar em transações sociais devido à pobre regulação da ativação, atenção, afeto e ação motora. Diante de tais pressupostos teóricos pode-se então selecionar como objetivos do estudo avaliar o padrão salto com elevação em crianças com autismo e identificar procedimentos didáticos eficientes para favorecer a aquisição, retenção e transferência da habilidade estabilizadora durante a variabilidade da ação motora. METODOLOGIA