TREINAMENTO FUNCIONAL
Carlos Cleiton Bezerra dos Santos
Centro de Estudos e Pesquisas Sanny – CEPS
Resumo: A capacidade funcional neste estudo é definida pela habilidade de realizar atividades rotineiras independentemente, com uma ampla funcionalidade, esta autonomia física para desempenhar as funções do dia a dia, tornando o indivíduo independente no contexto físico, social e cultural, contribui para melhoria na qualidade de vida geral. Objetivo: Avaliar os efeitos da prática do treinamento funcional na melhoria da qualidade de vida geral dos idosos. Método: O estudo foi realizado através do método prospectivo, controlado. Participaram do estudo 55 idosos com idade entre 60 e 72 anos, sendo 24 praticantes das aulas de Treinamento Funcional (Grupo Paciente), e 31 idosos não praticantes de atividade física (Grupo Controle). O tamanho amostral foi calculado para um poder de 85% e um erro tipo I de 5%. Admitiu-se uma variação de média de 15% entre o pré e o pós-testes. Para calcular a funcionalidade e a qualidade de vida geral foi utilizada a tabela de Berg (EEB), e o questionário (WHOQOL-Bref). Resultado: Houve uma igualdade nos resultados no "teste levantar e sentar" no início da pesquisa em ambos os grupos (GP) e (GC). Seis meses após observou-se uma melhor performance no grupo submetido ao treinamento funcional em todas as avaliações. Discursão: Foi Observado no estudo uma melhora significativa em todos os testes de aptidão física aplicados, na manutenção e melhoria da aptidão física, melhoria das habilidades funcionais e sensórias, refletindo diretamente na qualidade de vida geral. Conclusão: Foi identificado neste estudo que o treinamento funcional corrobora para a melhoria e manutenção da qualidade de vida geral de idosos, através de incrementos na força, na resistência, na flexibilidade e na autonomia funcional.
Palavras-chave: Treinamento funcional, Qualidade de vida, idoso.