Treinamento Admissional
A adaptação de novos funcionários em locais de trabalho cada vez mais complexos tem sido um dos desafios enfrentados pelas organizações. Para facilitar essa adaptação as organizações que contratam grandes números de funcionários têm adotado programas formais de orientação dos recém-admitidos.
Esses programas têm recebido diferentes denominações: programa de orientação (WERTHER; DAVIS SILVA; PEREIRA; BENKO), programa de orientação inicial (LEITE, PEREIRA), treinamento prévio (SANTOS), treinamento de indução (CHIAVENATO), programa de ambientação (AQUINO) e programa de integração (CHIAVENATO, BERGSTEIN).
WHERTHER; DAVIS justifica a adoção de programas de orientação afirmando que, “embora os recém-admitidos estejam qualificados para o trabalho, quando passam por um processo de seleção há necessidade de compreenderem os procedimentos e as políticas da organização, conhecerem as demais pessoas com quem trabalham e serem treinadas para executar as suas funções.”
Esses programas tem a finalidade de informar o novo empregado sobre vários aspectos da vida funcional e social da instituição. Falhas nessa etapa podem comprometer o exercício de uma atividade criando dificuldades no desempenho profissional (SANTOS). Geralmente esses programas possuem duas fases: a integração do funcionário novo na organização e a integração do funcionário novo no setor de trabalho.
As aulas da primeira fase são geralmente ministradas pelos profissionais de recursos humanos, que transmitem informações sobre a história e a filosofia da empresa, sua estrutura organizacional, normas e regulamentos, planta física, direitos e deveres do pessoal, os benefícios, a descrição e os deveres do cargo. Na segunda fase, o chefe do setor onde o funcionário novo será alocado assume a responsabilidade de integrá-lo, orientando-o sobre a instituição, apresentando-o na equipe e auxiliando-o na aquisição de conhecimentos específicos tanto sobre sua função, como sobre