Resumo – Cap. 16 – Identidade e Auto-estima O Capítulo 16 traça um panorama entre os acontecimentos físicos e psicológicos encontrados em um adolescente e como as mudanças são percebidas e trabalhadas ao longo do período. Erik Erikson, fundador da teoria do desenvolvimento humano, divide o desenvolvimento em oito estágios, desde a concepção e o nascimento até a velhice. Erickson defende que a energia ativadora do comportamento é de natureza psicossocial, integrando não apenas fatores pulsionais biológicos e inatos, como a libido, mas também fatores sociais, aprendidos em contextos histórico-culturais específicos. O conceito de desenvolvimento psicossocial está diretamente ligado ao desenvolvimento da personalidade a qual ocorre dentro dos cinco primeiro estágios, os quais unidos aos outros três últimos, constituem o cíclo da vida. Cada estágio corresponde à uma etapa de formação e evolução de um aspécto específico da personalidade. Aqui destacamos o quinto estágio (entre 12 e 18 anos), período em que ocorrem a maior variedade de mudanças em um único estágio, e é nesse estágio que o indivíduo adquire uma identidade psicossocial. Essa etapa inicia-se com o que chamamos de Crise da Adolescência, a qual o indivíduo sentir-se-á socialmente incompativel e desajustado e terá uma enorme tendência de desenvolver sentimentos de anciedade e fracasso. Essa crise é composta de incertezas e indagações, as quais fazem com que o adolescente se pergunte “Quem sou eu?” na conhecida Crise de Identidade. Essa resposta só é conseguida pela tomada da consciência de si, do seu ego e de que está pronto para definir e assumir sua verdadeira identidade. Apesar de ter de ser feita interiormente pelo próprio indivíduo, a construção da identidade necessita da contribuição das pessoas significativas com que o adolescente convive. Estas funcionam como um modelo de identificação. Por outro lado, funcionam como um espelho que lhe devolve a imagem que a sociedade tem a seu respeito. Em