TRAÇÃO
HISTÓRICO DA TRAÇÃO
Desde os dias de Hipócrates, tentativas de correção de escoliose têm freqüentemente envolvido tração de uma forma ou de outra. O tratamento das fraturas dos ossos longos conduziu ao desenvolvimento de muitas técnicas de tração nos anos de 1800. As tentativas mais recentes de tração espinhal incluíram: aplicação manual da força de tração, aplicação com pesos livres e uma roldana, com o paciente fornecendo a tração com as suas mãos ou pés, com equipamento motorizado e por inversão e gravidade fornecendo a tração.
Introdução: A tração da coluna vertebral tem um importante papel no tratamento de muitas de suas afecções. Uma vez que produz uma força de desvio vertical na coluna vertebral, pode ser classificada como uma forma de técnica de movimento passivo, na qual a mobilização ocorre em direção vertical.
Métodos de aplicação: a tração pode ser contínua, mantida, intermitente ou rítmica, pode ter direção vertical, horizontal ou em ângulo (em flexão, extensão ou posição neutra), pode ainda ser aplicada manualmente ou por meio dos diversos aparelhos mecânicos que empregam pesos, polias ou impulsionados por motores.
Mecanismos de ação: O resultado mais reprodutível da tração da coluna cervical é o alongamento. Cyriax relatou que a aplicação de uma força de 12 Kg manualmente resulta em um aumento de 1cm na distância cumulativa dos espaços intervertebrais.
O principal efeito fisiológico para a coluna Lombar também é o alongamento, existe uma diminuição da pressão sobre o disco intervertebral, diminuição também na pressão das raízes nervosas em casos de radiculopatias lombares e sacrais, melhorando a força muscular da extremidade inferior e normalização da sensibilidade.
TRAÇÃO MANUAL CERVICAL
Pode ser realizado sentado ou em decúbito dorsal, a escolha da posição deve ser baseado no conforto e capacidade de relaxar do paciente. Deve ser usado uma flexão de 20o a 30o, evitado a extensão.
Tempo: 10 segundos de tração e 10 de