traçao e compressao
ESFORÇOS INTERNOS
0 objetivo principal deste capitulo é estudar o que pode ser chamado de esforços (efeitos) internos de forças que estão agindo em um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente rígidos como se admite na Mecânica Racional; considerando-se os corpos deformáveis de diferentes formas e submetidos a carregamentos diversos. 0 cálculo das respectivas deformações é, também, um dos objetivos da Resistência dos Materiais.
BARRA AXIALMENTE CARREGADA
Inicialmente, considera-se uma barra prismática (de eixo reto e seção transversal constante) sob a ação de duas forças iguais e opostas, coincidentes com o seu eixo (lugar geométrico dos centros de gravidade das seções transversais). Diz-se que a barra é tracionada quando aquelas forças são dirigidas para fora da barra: em caso contrário, diz-se que a barra é comprimida. Os dois casos estão indicados na Fig. 1. Sob a ação dessas forças externas, originam-se esforços internos no interior da barra; para o seu estudo, pode-se imaginar que a barra seja cortada ao longo de uma seção transversal qualquer (este corte não deve, porém, ser efetuado nas proximidades das seções transversais extremas, por motivo que se apresentará mais tarde); o plano de corte a-a é indicado na Fig. 2(a). Se se supõe removida a parte do corpo que se situa, por exemplo, à direita do corte efetuado, tem-se a situação indicada na Fig. 2(b), onde está representada a ação que esta parte suprimida exercia sobre a restante. Por meio deste artifício, um corte, os esforços interno, na seção considerada, transformam-se em externos, relativamente à parte do corpo que se conservou. Para que não se altere o equilíbrio, estes esforços devem ser equivalentes à resultante, também axial, de intensidade I?; além disso, supõe-se que eles atuem, em cada ponto da seção, paralelamente ao eixo da barra, isto é, sejam perpendiculares à seção transversal considerada.
DISTRIBUIÇÃO DOS