TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR
Lesão traumática dental representa uma transmissão aguda de energia ao dente e às estruturas de suporte, o que resulta em fratura e/ou deslocamento do dente e/ou rompimento ou esmagamento dos tecidos de suporte. Tais traumas podem ser classificados de acordo com sua etiologia, anatomia, patologia, terapêutica, entre outros. Essas lesões acometem todas as estruturas dento alveolares relacionadas (dentes, polpa, tecidos periodontais, osso alveolar, mucosa bucal).
Os traumas dento alveolares apresentam alta incidência e podem apresentar-se isolados ou associados a fraturas da face, como as fraturas de mandíbula e maxila. Essas fraturas podem ocorrer na dentição decídua e mista, o que é mais comum, mas também em dentição permanente.
Um traumatismo dental deve ser sempre considerado uma urgência e tratado de forma imediata para aliviar a dor, facilitar a redução dos dentes deslocados e melhorar o prognóstico, visto que futuras complicações podem estar associadas ao trauma e a instituição de um tratamento imediato. O padrão de traumatismo observado depende principalmente de fatores tais como: energia do impacto, direção e a localização do impacto e a resiliência das estruturas periodontais. Portanto, para um diagnóstico rápido e preciso da extensão de um traumatismo dentoalveolar é necessário que o paciente seja submetido a um exame sistemático. A complexidade do tratamento depende do tipo de fratura e estas são classificadas da seguinte forma: FISSURAS CORONÁRIAS (Fissura ou fratura incompleta de esmalte sem perda de estrutura dentária ou fratura no sentido horizontal ou vertical); FRATURA CORONÁRIA (Limitada ao esmalte, envolvendo esmalte e dentina, envolvendo esmalte, dentina, com exposição pulpar, fratura horizontal ou vertical, fratura oblíqua; FRATURA DA COROA E DA RAIZ (sem envolvimento da polpa e com envolvimento da polpa); FRATURA HORIZONTAL DA RAIZ (envolvendo terço apical, envolvendo terço médio, envolvendo terço cervical);