RESUMO DIAGNÓSTICO ORAL
FIRMINO JOSÉ VIEIRA DA SILVA
Ressonância magnética, sialografia e traumatismo dentoalveolar: síntese.
Campina Grande
2014
Ressonância magnética
É um fenômeno físico estudado há cerca de cinquenta anos. Consiste da troca de energia entre ondas eletromagnéticas e corpos em movimento. A condição para que aconteça o fenômeno é que a frequência das ondas eletromagnéticas seja exatamente igual à frequência de movimentos dos corpos. A técnica possui várias aplicações nas áreas da física, biologia e química. Fundamenta-se em três etapas: alinhamento, excitação e detecção de radiofrequência. A imagem por ressonância magnética é hoje um método de diagnóstico por imagem estabelecido na prática clínica e em crescente desenvolvimento. Dada a alta capacidade de diferenciar tecidos, o espectro de aplicações se estende a todas as partes do corpo humano e explora aspectos anatômicos e funcionais. Ressonância Magnética Nuclear é uma modalidade de diagnóstico através de imagem, não invasiva, que diferentemente de outras modalidades de diagnóstico radiológicas não se utiliza de radiação ionizante para a obtenção de imagens, mas sim a interação dos átomos de hidrogênio presentes no corpo humano com um campo magnético de alta energia e pulsos de radiofrequência, sendo capaz de produzir imagens de diferentes secções do corpo humano, em qualquer plano, seja este axial, coronal ou sagital. Os aparelhos responsáveis pela obtenção da imagem em RMN são compostos por um magneto principal, bobinas de gradiente, bobinas receptoras e transmissores de radiofrequência associados ainda a um sistema de computadores e processadores de imagens. Em relação à característica do campo magnético estes equipamentos são divididos em três tipos: Campo fechado (magneto envolvendo todo o paciente), Campo aberto (magneto envolvendo parte do paciente) e Extremidades (utilizado apenas para exames