Tratamentos de resíduos gerados em análises quantitativas de fósforo
TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIO GERADOS EM
ANÁLISES QUANTITATIVAS DE FÓSFORO
Resumo:
Os resíduos provenientes da análise de fósforo contém íons de antimônio, molibdênio, sulfato e apresentam níveis de acidez elevada; por isso necessitam de tratamento para serem descartados na rede de esgoto. Estes, em grandes quantidades, são prejudiciais aos organismos vivos e ao meio ambiente. A análise de fósforo, que gera estes resíduos, é realizada por um método espectrofotométrico do azul de molibdênio. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver métodos de tratamento para os resíduos dessa análise. Após o tratamento, quantificou-se os resíduos com cloreto de bário, neutralizou-se as soluções e precipitou-se antimônio e sulfato através da reação com óxido de cálcio e cloreto de cálcio.
Introdução:
As ETEs urbanas ou industriais, bem como órgãos de controle ambiental e laboratórios de análise de água necessitam realizar análises periódicas do teor de fósforo nos efluentes, a fim de controlar seu descarte nos corpos d’água. Os resíduos provenientes da análise de fósforo contém íons de antimônio, molibdênio, sulfato e apresentam níveis de acidez elevada. Essas espécies químicas necessitam de tratamento para serem descartados na rede de esgoto. O antimônio e seus compostos são tóxicos. Nos humanos “a exposição ao antimônio pode prejudicar as células do organismo, particularmente as do coração, fígado, pulmões e rins” (SANTOS, 2006).
A alta concentração de íons sulfato, por sua vez, pode provocar efeitos laxativos e desidratação nos seres vivos. Além de afetar a qualidade da água provocando o gosto amargo. Também é bastante conhecido o problema da ocorrência de corrosão em coletores de esgoto de concreto, devido à presença de altos níveis de sulfatos na água (PERPETUO, 2013; GIORDANO, 2004).
O Ministério do Meio Ambiente, através da resolução CONAMA n° 357 de 17 de março de 2005, estabelece