Tratamento raiva Raiva vacina Protocolo de Milwaukee
Tratamento raiva Raiva vacina Protocolo de Milwaukee
Vacinação raiva
Atualmente no Brasil são produzidas duas vacinas antirábicas: a com o vírus atenuado e as vacinas inativadas.
A vacina pode ser usada para a profilaxia, ou seja, antes da exposição do individuo ao vírus e é indicada para pessoas pertencentes aos grupos de risco: veterinários, adestradores, biólogos, cientistas, etc. No Brasil, a vacina produzida para a profilaxia é a do tipo Fuenzalida & Palácios, cuja preparação é feita a partir de tecido nervoso de camundongos lactentes infectados com o vírus com posterior inativação mediante radiação ultravioleta e bacteriopropriolactona.
Outro tipo de vacina é a de cultivo celular. Ela apresenta alto poder imunogênico, baixo índice de eventos adversos, mas elevado preço.
O soro antirábico é obtido de eqüídeos hiperimunizados. A aplicação é em dose única por via intramuscular em diferentes locais da vacina. O soro pode causar reações anafiláticas, anafiláctóides e doença do soro.
Após a vacinação, deve ser feito um acompanhamento sorológico, a partir do 10º dia da administração da última dose, cujo título de anticorpos deve ser acima de 0,5 UI/mL. Essa avaliação deve ser repetida semestralmente de acordo com o grau de risco que a pessoa se expõe.
A vacina antirábica também pode ser usada para após a exposição do paciente ao vírus. Nesse caso, a aplicação deve ser feita após lavagem dos ferimentos. Podese também utilizar a imunização passiva (soro). A aplicação deve ser feita no local da inoculação do vírus, ou seja, na lesão, para que os anticorpos possam inativar o vírus.
O esquema terapêutico de doses é diferente do esquema aplicado na profilaxia. Abaixo há informações sobre o esquema de vacinação na profilaxia e pósexposição.
Profilaxia:
Esquema com a vacina Fuenzalida & Palácios modificada
Esquema com 4 doses aplicar