Tratamento fisioterapêutico na criança hipotônica: relato de caso.
IBIAPINO, R. K. P.¹; SILVA, P. S.¹; MATOS, A. C. M.²
INTRODUÇÃO: Na hipotonia o tônus muscular está anormalmente baixo, envolvendo geralmente redução da força muscular. Crianças pouco estimuladas podem apresentar um quadro de hipotonia ao longo dos primeiros dois anos. Antecedentes hereditários e/ou consanguinidade são importantes fatores de risco nos casos de crianças com hipotonia. OBJETIVOS: Demonstrar a importância da fisioterapia para crianças hipotônicas. METODOLOGIA: Estudo de caso clinico realizado com um paciente de 2 anos, gênero masculino, com atendimentos de 40’, duas vezes por semana. Mãe relata como queixa principal “não anda”, a mesma começou a observar um atraso no desenvolvimento a partir do 4 meses, demonstrou atenção a mãe com 5 meses, adquirindo o controle cervical a partir dos 7 meses, filhos de pais de 1˚ grau, tio paterno com distrofia muscular. No exame físico apresentou uma hipotonia generalizada, dificuldade na marcha, falta de equilíbrio estático e dinâmico. Na intervenção fisioterapêutica utilizou-se primeiramente os exercícios isométricos, propriocepção na cama elástica, treino de marcha em barras paralelas, treino de equilíbrio na prancha e em frente ao espelho. RESULTADOS E ANÁLISE: após 15 atendimentos, verificou-se melhora significativa no equilíbrio estático e dinâmico, assim como uma melhor estabilidade na marcha sem apoio.CONCLUSÃO: De acordo com a literatura, a fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor da criança, ajudando-a se movimentar de maneira correta e no fortalecimento físico.
Palavras chaves: Hipotonia, tratamento fisioterapêutico, equilíbrio.
1 -Acadêmicas do 7º período do curso de Fisioterapia da NOVAFAPI;
2- Fisioterapeuta e Professora do curso de Fisioterapia da