Tratamento de resíduos na produção de shampoo.
Conforme a Resolução RDC n° 79, de 28 de agosto, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária os xampus podem ser classificados de acordo com os seguintes graus de risco.
Tabela 1 – Grau de risco de xampus – RDC n° 79 – 2000 Produto
Grau de risco
Xampu
1
Xampu condicionador
1
Xampu para lavagem a seco
1
Xampu anti-caspa
2
Xampu de uso infantil
2
Xampu condicionador de uso infantil
2
Os xampus de grau de risco 1 são produtos com risco mínimo e aqueles que apresentam grau 2 são produtos com risco potencial
Resíduos gerados na produção de xampus
Na produção de xampus são gerados águas residuárias industriais oriundas “do processo de higienização de utensílios, maquinário, panos de limpeza e pisos internos”.
Figura 1 – Etapas da produção e resíduos na fabricação de xampu
Fonte: (CETESB)
A CETESB [200-?] destaca os seguintes poluentes e efeitos adversos provenientes da fabricação de cosméticos e consequentemente na produção de xampu:
Óleos e graxas: a pequena solubilidade dos óleos e graxas prejudica sua degradação em estações de tratamento de efluentes por processos biológicos e, quando presentes em mananciais utilizados para abastecimento público, podem causar problemas no tratamento d’água, além de impedir a transferência do oxigênio da atmosfera para o meio hídrico, trazendo problemas à vida aquática.
[...]
Despejos amoniacais: são tóxicos e tendem a alcalinizar o meio líquido, necessitando de neutralização antes do lançamento.
Tensoativos: apesar de não apresentarem alta toxicidade, são resistentes à biodegradação. Suas propriedades lipossolventes lhes conferem efeito bactericida, prejudicando processos biológicos importantes ao bom funcionamento dos ecossistemas aquáticos (CETESB, [200-?]).
Tratamento
O tratamento de efluentes líquidos deve seguir os padrões determinados pela Resolução CONAMA 357 de 17 de março de 2005. concentrações determinadas