Tratamento de aguas e efluentes
O processo de tratamento de água tem como objetivo condicionar as características da água bruta (água encontrada na natureza), a fim de atender a qualidade necessária para determinado uso, no caso o consumo humano. A água a ser utilizada para abastecimento publico, deve ter sua qualidade ajustada visando atender os padrões de qualidade determinados pelo ministério da saúde Art. 2º do Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977, e aceitos internacionalmente, deve prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica, tornar a água adequada para serviços domésticos e prevenir o aparecimento de carie dentaria através da fluoretação.
O processo de tratamento de esgoto tem como objetivo a remoção dos principais poluentes, presentes na águas residuais, retornando as ao corpo d’água sem alteração da sua qualidade e evitando a contaminação no meio ambiente por resíduos altamente tóxicos, e diminuindo o impacto ambiental.
As águas residuárias de uma cidade compõem-se dos esgotos sanitários e industriais sendo que estes, em caso de geração de efluentes muito tóxicos, devem ser tratados em unidades das próprias indústrias.
O parâmetro mais utilizado para definir um esgoto sanitário ou industrial é a demanda bioquímica por oxigênio - DBO. Pode ser aplicada na medição da carga orgânica imposta a uma estação de tratamento de esgotos e na avaliação da eficiência das estações - quanto maior a DBO maior a poluição orgânica.
A escolha do sistema de tratamento é função das condições estabelecidas para a qualidade da água dos corpos receptores. Além disso, qualquer projeto de sistema deve estar baseado no conhecimento de diversas variáveis do esgoto a ser tratado, tais como a vazão, o pH, a temperatura, o DBO, etc.
Quem verifica e implanta as leis de tratamento de esgoto é o CONAMA (Conselho Nacional do meio ambiente).
2. Tipos existentes de água. Água doce: A água que existe nos rios, lagos e ribeiras e que possui uma quantidade de sais bem