Tratamento de água e efluentes
A água que é utilizada nas caldeiras tem que receber tratamento para a remoção de durezas, sólidos e sais, para que estes não danifiquem os equipamentos.
Como a água utilizada tem origem de oceanos, rios, lagos, ela trás dissolvido ou em suspensão, gases, matéria orgânica, sais de diferentes tipos de metais, antes de ser utilizada precisa ser tratada para a eliminação seletiva de contaminantes.
O vapor que deixa o balão da caldeira pode provocar erosão, corrosão e depósito (incrustação) nas palhetas das turbinas.
As causas mais comuns de arraste e as conseqüentes incrustações e corrosão são, tratamento primário e secundário da água, tratamento do condensado recuperado, tratamento interno da água da caldeira, controle de “blowdown” – ciclo de concentração, operação da caldeira – (variações de carga, temperatura e pressão).
Em caldeiras de alta pressão com ou sem co-geração, mas onde há um turbo acionamento ou mesmo uma turbina para geração de energia elétrica, o arraste mecânico ou o arraste volátil comprometem o desempenho destes equipamentos. Em projetos bem ajustados, o arraste mecânico é evitado por diversos tipos de separadores (ciclones e scrubbers).
Já o arraste volátil não é possível evitar visto que os sólidos estão dissolvidos no próprio vapor. Esta solubilidade depende de temperatura e pH da água da caldeira e do vapor saturado e superaquecido.
Não existe um sistema de geração de vapor 100% isento de impurezas. Sempre haverá a ocorrência de gases dissolvidos e outros elementos químicos, principalmente sódio e sílica.
Sistemas eficazes de separação de gotículas garantem que o vapor chegue às palhetas da turbina com 0,1% de umidade.
A pureza do vapor também pode ser monitorada com a instalação de instrumentos de última geração.
Para avaliar a qualidade do vapor no sistema pós-caldeira podem ser utilizados a condutividade do vapor condensado, calorímetro de estrangulamento, medição gravimétrica por TDS, tracer