tratamento de agua
É interessante observar que, na atualidade, a filtração lenta constitui a etapa final de tratamento em muitos países europeus. A água, antes de ser encaminhada aos filtros lentos, é submetida a diferentes tecnologias de pré-tratamento. Destacam-se a pré-oxidação com uso de ozônio (com ou sem peróxido de hidrogênio), coagulação, floculação seguida de flotação ou decantação, filtração rápida e finalmente, adsorção em colunas de carvão ativado granular.Em épocas de chuva, a água geralmente apresenta-se com concentração de alguns tipos de microrganismos, valores de turbidez e teor de sólidos suspensos relativamente altos, para que a filtração lenta funcione adequadamente, tornando-se imperiosa a utilização de alguma forma de pré-tratamento.
A filtração lenta é um processo de tratamento que não requer a adoção de coagulante, trabalha com taxas de filtração baixas e utiliza meio filtrante de granulometria fina. O uso de baixas taxas de filtração levam a um maior tempo de detenção da água sobre o meio filtrante e no seu interior, o que favorece uma intensa atividade biológica no filtro lento e garante a produção de água com qualidade apropriada para uma desinfecção efetiva.
Uma das principais vantagens atribuídas ao filtro lento é a elevada eficiência de remoção de bactérias, vírus e cistos de Giardia.
A remoção de bactérias patogênicas e vírus no filtro lento é atribuída a vários fatores,