Trasntorno Alimentar
Conforme dados da Organização Pan-americana da Saúde –OPS (1992), no começo da década de 80’, 12,5 % dos nascimentos da América Latina eram de mães menores de 20 anos. A população de 15 a 24 anos (de alto risco para engravidar) chegou a 71 milhões em 1980. Estima-se que chegou a 86 milhões em 1990 e que no ano de 2000 estaria em torno de 100 milhões de adolescentes. Isso indica que durante o período de 1980- 2000 a população de adolescentes na América Latina aumentaria aproximadamente 41,6 %. A adolescência representaria, no ano 2000, 19 % da população latino americana. Na América Latina Nascem 3 312 000 filhos de mães adolescentes por ano. A nível mundial, de cada 100 adolescentes entre 15 a 19 anos, 5 se tornam mães anualmente, o que eleva a 22 473 000 nascidos de mães adolescentes.
No Brasil, e no estrato social mais pobre que se encontram os maiores índices de fecundidade na população adolescente. Assim, no estrato de renda familiar menor de um salário mínimo, cerca de 26 % das adolescentes entre 15 e 19 anos tiveram filhos, e no estrato de renda mais elevado, somente 2,3 % eram mães (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1988). Nas regiões faveladas do Recife, de cada 10 mulheres que são mães uma é menor de 15 anos, sendo que 60 % das mulheres têm menos de 20 anos de idade (Lima, et all. 1990).