Transtornos Alimentares correlacionados à genética
FMU
TRANSTORNOS ALIMENTARES CORRELACIONADOS À GENÉTICA
SÃO PAULO
2014
SUMARIO
INTRODUÇÃO 3
1 EPIDEMIOLOGIA DE TRANSTORNOS ALIMENTARES 6
1.1 Anorexia Nervosa 6
1.2 Bulimia Nervosa 6
2 TRANSTORNOS ALIMENTARES CORRELACIONADOS À GENÉTICA 8
2.1 Estudos de família e de casal 8
2.2 Estudo de associação e ligamento 8
2.3 A pesquisa genética no Brasil: entendendo a mistura da população 10
2.4 Estudo de características complexas: estratificação populacional e mapeamento de misturas 12
2.5 Implicações para a pesquisa genética de transtornos alimentares no Brasil 13
2.6 O futuro dos transtornos alimentares: investigação genética: Brasil e América Latina 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
ANEXO A 15
ANEXO B 16
INTRODUÇÃO
O objetivo da publicação foi de revisar a literatura pertinente à pesquisa genética em transtornos alimentares e discutir questões cruciais para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa genética em transtornos alimentares no Brasil.
Sabemos, através de diversas pesquisas e artigos publicados, que há uma contribuição relevante dos fatores genéticos na suscetibilidade à anorexia nervosa e bulimia nervosa. A estimativa média da atual prevalência de AN é de 280 por 100.000 mulheres jovens (0,28%), a prevalência média atual de BN entre jovens do sexo feminino é de 1.000 por 100.000 (1,0%). O transtorno de compulsão alimentar, TCAP, tem prevalência de 2 a 3% na população adulta e 8% da população de obesos. Um dado interessante é da AN ter maior taxa de mortalidade entre os transtornos psiquiátricos, 5% por década.
Ao longo dos últimos 30 anos, os transtornos alimentares têm sido conceituados quase que exclusivamente por favores ambientais, tais como a dinâmica familiar ou cultural, através dos meios de comunicação divulgando a busca pelo corpo ideal.
Essa ideia de que transtornos alimentares estão somente ligados às questões acima citadas não é mais verdade. Em