Transposição do Rio São Francisco
O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro Estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água. Mais tarde aventou a possibilidade do chamado eixo sul, abrangendo a Bahia e Sergipe e eixo oeste, no Piauí.
Orçado atualmente em R$ 8,5 bilhões, o projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semiárida do Brasil. Iniciada em 2007, a conclusão da transposição estava originalmente planejada para 2012, mas atrasos mudaram a data prevista para 2016.
Aspectos positivos:
- Segurança Hídrica; já que a oferta de água irá aumentar nas regiões mais secas do país, e a perda de água com a evaporação dela nos reservatórios será diminuída, o que leva a um maior abastecimento das zonas afetadas, principalmente a zona rural o que provocaria um aumento na produção alimentícia, queda significativa na morte dos rebanhos e acabaria com a baixa produtividade no campo.
- Ajudara a diminuir o número de doenças ligadas ao consumo de água contaminada ou imprópria para consumo humano, e aquelas ligadas também à falta de água tal qual a desidratação, que pode levar a morte de milhares de crianças e idosos – parcela mais frágil da população, bem como dos animais.
- O EIA prevê que até 2025, uma região equivalente a 1.142.400.000 km² seja irrigada, abastecendo até 12.4 milhões de pessoas, que poderão produzir mais girando a roda da economia, aumentando o número de empregos nas regiões beneficiadas.
Aspectos