Transposição do Rio são Francisco
A transposição do Rio São Francisco até o momento é um assunto considerado polemico. Por quê? O assunto já é comentado a mais de 150 anos e ainda não entrou em consenso se este é o melhor método para acabar com a seca do Nordeste. Alguns dizem que esta é a solução enquanto outros afirmam que a quantidade de água é a metade da considerada mínima para a sobrevivência humana. Os pontos mais comentados são: Energia, meio ambiente e custos.
Quanto à energia: a maior parte da energia do nordeste é gerada pelas águas do rio são Francisco, e qualquer retirada da água vai fazer diminuir a produção de energia. A defesa: A queda é irrelevante já que o que sairá diariamente equivale ao volume que evapora na represa de Itaparica a cada 10 horas, em períodos de cheia. Também há épocas em que é preciso abrir as comportas das usinas, desperdiçando água. A crítica: Ao propor a retirada de uma porcentagem da vazão média, o governo ignora as peculiaridades do rio que, na seca, tem vazão bem menor. Nesses períodos, a retirada de 1,4% pode equivaler a quase toda a água do rio.
Quanto ao meio ambiente: O rio sofre degradação ambiental há 500 anos e a água está poluída em diversos trechos.
A defesa: Os pontos de captação foram avaliados e têm água de excelente qualidade. Para o IBAMA, os benefícios do empreendimento superam os impactos negativos na natureza. Além disso, está trabalhando na revitalização dos trechos poluídos.
A crítica: Águas poluídas serão levadas aos açudes. Além disso, há risco de salinização e erosão dos rios receptores e também de interferência nos ecossistemas aquáticos e terrestres.
Quanto ao custo: Fazer a transposição e manter a estrutura funcionando têm custos altos. Isso encarecerá a água para o consumidor.
A defesa: O custo final da água será R$ 0,13 por 1000 litros (m3). Isso significa um aumento de 5% a 7% na conta (o que seria pouco, comparado ao que se paga hoje nos períodos de seca, quando o preço do m3 no