Transposição do rio são francisco
O Rio São Francisco percorre 2.830 km no território brasileiro, tem sua nascente na Serra da Canastra, em Minas Gerais e a foz no Oceano Atlântico. Em seu percurso passa Pela Bahia, Sergipe e Alagoas.
A transposição do Rio São Francisco é um projeto que tem como objetivo usar a água dos rios para solucionar o problema de seca no Nordeste.
Essa ideia já existe desde a época de Dom Pedro II, mas não foi levada adiante devido à falta de tecnologia apropriada na época. Foi repensada durante os governos de Getúlio Vargas e Fernando Henrique Cardoso e recentemente, no governo de Lula.
Até o fim de 2012, as obras de transposição estavam 43% concluídas.
Há muito debate em relação do assunto e há uma grande lista de prós e contras, por exemplo:
Prós: geração de empregos e aumento do comercio durante o projeto, abastecimento de milhões de famílias, desenvolvimento agrícola, comercial e industrial, diminuição dos problemas de seca, água de melhor qualidade e redução das doenças adquiridas devido águas contaminadas.
Contras: impactos ambientais, circulação de trabalhadores em terras indígenas, resistências de ambientalistas e da população que teme a morte do rio.
Além disso, pesquisadores dizem que o grande problema das secas no Nordeste não é a falta de recursos e sim a má distribuição deles, já que a água é utilizada no uso agrícola e industrial, assim a transposição do rio de nada adiantaria.
Os principais impactos ambientais são: * Prejudicação da fauna e da flora; * Modificação nos ecossistemas dos rios da região receptora, alterando a população de plantas e animais aquáticos. A criação de ambientes aquáticos distintos dos existentes, a alteração dos volumes de água nos rios receptores promoverá uma seleção das espécies; * Risco de redução da biodiversidade das comunidades biológicas aquáticas nativas nas bacias receptoras. A seleção entre as espécies exóticas e nativas das regiões receptoras pode impactar na