Transposição didática, intertextualidade e contextualização
Segundo o autor, é através da transposição didática que a proposta pedagógica entra em ação. Ele cita dois recursos importantes para instrumentalizar a transposição didática: a interdisciplinaridade e a contextualização. Conforme o autor menciona, transposição didática dar-se pela modificação do saber de forma que o aluno venha compreendê-lo. É modificar o saber científico para o saber a ensinar, e por meio deste o saber ensinado. Para realizar essa modificação, o professor precisa dominar algumas competências como: saber selecionar os principais aspectos do conhecimento, dominar o conhecimento em questão, saber relacioná-lo com os outros conhecimentos, contextualizá-los, etc. Já interdisciplinaridade, é a reintegração das disciplinas em um conhecimento não fragmentado, ou seja, mostra a relação que o conhecimento em questão tem entre elas. Ela implica na articulação de ações disciplinares que buscam um interesse em comum. Dessa forma, a interdisciplinaridade só será eficaz se for uma maneira eficiente de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos atores da unidade escolar. E contextualizar, é construir significados incorporando valores que tornam explícito o cotidiano com uma abordagem social e cultural, que facilitam o processo da descoberta. É levar o aluno a entender a importância do conhecimento e aplicá-lo na compreensão dos fatos que o cercam. É relacionar as experiências vividas fora da escola, com as questões sociais, políticas e econômicas, uma vez que, esteja em acordo com os conhecimentos dos alunos diante das situações encontradas no cotidiano, e assim trabalhar o conteúdo em foco.
Miriam Lima
Estudante de Letras - português