Transplante.
Como em muitas outras áreas, o Brasil apresenta enormes disparidades nas estatísticas de doações e transplantes de órgãos. Enquanto alguns estados há anos alcançam números comparáveis aos melhores no mundo, outros chegam ao final do ano sem realizar um transplante sequer. Quem autoriza a doação de órgãos atualmente é a família, começando pelos parentes mais próximos: pai e mãe, filhos, marido ou esposa e assim por diante. Transplante é um tratamento que consiste na substituição de um órgão ou de um tecido doente de uma pessoa (chamada de receptor) por outro sadio, de um doador vivo ou falecido. O transplante pode prolongar e melhorar a qualidade de vida. O transplantado – aquele que recebe o órgão ou o tecido – necessitará de cuidados médicos constantes e fará uso de medicamentos pelo resto da vida. Esse tratamento poderá oferecer a cura da doença ou transformar um problema de saúde incontrolável em outro sobre o qual se tem controle. Milhares de pessoas com alguma doença cujo único tratamento é o transplante podem ser beneficiadas, sejam elas crianças, jovens ou adultos. Em geral, são aquelas que apresentam uma doença irreversível, crônica ou aguda, mais comumente no rim, fígado, pâncreas, pulmão ou coração, além de tecidos como a córnea e a medula óssea. O sucesso depende de inúmeros fatores como: o tipo de órgão a ser transplantada, causa da doença, condições de saúde do paciente, características do doador e sua compatibilidade com o receptor. Existem pessoas que fizeram transplante de órgãos há mais de 25 anos, tiveram filhos e levam hoje uma vida ativa e normal. Como qualquer outra cirurgia, o transplante apresenta riscos, pois representa tratamento complexo e prolongado. Entre as possíveis complicações estão rejeição e infecção, que variam de acordo com o órgão transplantado.
As células do sistema imunológico percorrem cada parte de nosso corpo, procurando e conferindo se há algo diferente do que