Transplante
Segundo as exigências, os transplantes podem ser feitos a partir de autorização da própria pessoa para extração de órgãos ou dos seus responsáveis.
Em vida pode-se doar o rim e parte do fígado, porém os demais órgãos somente poderão ser removidos de um indivíduo se o mesmo for diagnosticado com morte cerebral. Após a confirmação da morte cerebral, se autorizado, os órgãos devem ser retirados no máximo em até quatro horas, o coração e o pulmão devem ser os primeiros a ser removidos por causa da sensibilidade dos mesmos. O correto é que logo após a remoção seja realizado o transplante.
O primeiro transplante de órgão bem-sucedido ocorreu em Boston, nos Estados Unidos, em 1954, quando um rim foi transferido do corpo de um homem para seu irmão gêmeo. À época, o volume de sangue perdido pelos pacientes devido ao procedimento impressionava até o mais frio dos cirurgiões
A rejeição continua a ser o grande desafio da medicina dos transplantes. A descoberta de imunossupressores mais precisos e potentes, nos anos 80, significou uma revolução, ao aumentar drasticamente a sobrevida dos operados. O índice de pacientes vivos um ano depois de um transplante de rim, por exemplo, saltou de 70% para quase 100%. Mas ainda se está longe do ideal. Tais remédios devem ser tomados por toda a vida e oferecem reações adversas severas. A solução pode vir dos estudos sobre imunorregulação. Os especialistas buscam um composto capaz de evitar a rejeição sem que seja necessário deprimir o sistema imune do paciente. Há também a aposta nas terapias com células-tronco, que colocaria fim ao problema da rejeição, uma vez que órgãos e tecidos criados em laboratório poderiam ser programados com a genética do paciente.
Mais de 70.000 pessoas no país esperam por um órgão. As listas são estipuladas por ordem cronológica ou em alguns casos,