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Vou ater-me às explicações das aulas estudadas e aos conhecimentos por mim adquiridos ao longo das disciplinas já ministradas até aqui.
Para Saussure, a Semiologia ou Semiótica é a doutrina dos signos, tendo por objeto o estudo da natureza, tipos e funções de signos. A Semiótica se preocupa não só com a linguagem humana e verbal, mas também com a linguagem dos animais e de todo e qualquer sistema de comunicação. Seja ela natural ou convencional e que não estuda os signos como se vêem a realidade natural da coisa, mas sim a realidade cultural.
Segundo Saussure, o signo é, portanto, a unidade consistente do sistema lingüístico. Ele é formado por sua vez de duas partes absolutamente inseparáveis, os mesmos se intercalam dependendo um do outro para se fixarem. Um exemplo dessa cumplicidade se dar através de uma folha de papel, a mesma possui duas faces, é impossível fazer um furo em uma face sem que transpasse a outra. Saussure afirma essa existência e classifica como significante ou imagem acústica, que são ambas psíquicas e estão ligadas diretamente ao cérebro e de maneira alguma deve ser confundida com o som material, logo a fala se exclui dessa realidade.
Essa imagem acústica gerada ou produzida se assemelha ao som material, porém o que a torna algo psíquico é porque é produzida pelas ondas sonoras do cérebro. Por outro lado, há também o significado, que podemos chamar de conceito, que é o sentido que atribuímos ao significante ou imagem acústica. Um exemplo clássico que podemos dar é o sentido que damos ao significante “linguagem” uma vez conceituada de “capacidade humana de comunicação verbal” tendo, portanto o entendimento de que signo segundo Saussure, de que a associação de um conceito a uma imagem psíquica produzida pelo cérebro constitui um signo.
Quando ouvimos a palavra árvore, reconhecemos os sons que forma a palavra árvore, logo essa lembrança que armazenamos em nosso cérebro, constitui então a imagem sonorizada da palavra, com isso vem logo a nossa