TRANSPLANTE RENAL
Hoje em dia milhares de pessoas, inclusive crianças, contraem doenças cujo único tratamento é a implantação de um órgão novo. O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na troca de um órgão (coração, rim, pulmão e outros) de um paciente doente (Receptor) por órgão normal de alguém que morreu (Doador). Também existem os transplantes inter-vivos que são realizados com menos freqüência. Os transplantes são realizados, somente, quando outras terapias já não dão mais resultados. No Brasil, O Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade, evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primordialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de qualidade ao cidadão brasileiro. O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.354 equipes médicas autorizados pelo SNT a realizar transplante, o Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDO's), em 25 estados da federação, e em breve, todas as unidades da federação serão partes funcionantes do sistema. A política Nacional de Transplantes de órgãos e tecidos está fundamentada na Legislação (Lei nº. 9.434/1997 e Lei nº. 10.211/2001), tendo como diretrizes a gratuidade da doação, a beneficência em relação aos receptores e não maleficência em relação aos doadores vivos. Estabelece também garantias e direitos aos pacientes que necessitam destes procedimentos e regula toda a rede assistencial através de autorizações e reautorizações de funcionamento de equipes e instituições. Toda a política de transplante está em sintonia com as Leis nº. 8.080/1990 e nº. 8.142/1990, que regem o funcionamento do SUS. Atualmente o passo principal para qualquer pessoa se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo de ser