Transplante de órgaos
DE ÓRGÃOS E
TECIDOS
O QUE É MORTE ENCEFÁLICA?
Morte encefálica é a parada definitiva e irreversível do
encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em poucos minutos a falência de todo o organismo. É a morte propriamente dita. No diagnóstico de morte encefálica, primeiro são feitos testes neurológicos clínicos, os quais são repetidos seis horas após. Depois dessas avaliações, é realizado um exame complementar
(um eletroencefalograma ou uma arteriografia).
AVALIAÇÃO DO DOADOR
A
avaliação deve considerar a inexistência de
contra indicações clínicas e laboratoriais à , trabalhando-se com
absolutas e relativas.
as
contra
indicações
AS CONTRA INDICAÇÕES SÃO:
Pacientes
portadores
de
insuficiência
orgânica
que
comprometa
o
funcionamento de órgãos ou tecido que possam ser doados, como, por exemplo: insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar.
Sorologia positiva para HIV, HTLV I e II ;
Pacientes em Septsemia ou em Insuficiência de Múltiplos órgãos (IMOS);
Pacientes Portadores de Neoplasias Malignas, excetuando os tumores restritos ao sistema nervoso central, etc.
SELEÇÃO DO RECEPTOR
Os receptores são cadastrados na Lista Única de Receptores do Sistema
Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde. No momento em que uma
OPO informa quanto à efetividade de um doador, a Central de Transplante emite uma lista de receptores desta lista que são compatíveis com o doador.
No caso dos rins, deve-se realizar uma nova seleção por compatibilidade imunológica. LOGÍSTICA
Do ponto de vista logístico, o transplante envolve o processo de acondicionamento, armazenagem e transporte de órgãos dentro de tempo pré-determinados pelo tempo de isquemia de cada
órgão, levando em consideração as distâncias entre o centro de captação e o da implantação. Além disso, também estão envolvidos aspectos mais específicos como o agendamento