Transmidia
Interação:
O desenvolvimento dos meios de comunicação veio oferecer novas formas de ação e novos tipos de relacionamentos sociais. A interação passa a dissociar-se, então, do ambiente físico, estendendo-se no espaço e proporcionando uma ação a distância. Sua proposição tem base em três tipos de diálogo: interação face a face, interação mediada e interação quase mediada.
Interação face a face é aquela que apresenta uma multiplicidade de deixas simbólicas. Temos
Interação mediada, como em trocas de mensagens ou conversas telefônicas, o diálogo ocorre, mas remotamente no espaço e/ou no tempo. Por serem mediadas por um meio técnico, decorre um estreitamento das deixas simbólicas possíveis. Interação quase mediada se refere aos meios de comunicação de massa. Ela dissemina-se no espaço e no tempo mas é monológica, isto é, o fluxo da comunicação é predominantemente de sentido único (dos produtores para um número indefinido de receptores potenciais). Os receptores dispõem apenas de poucas formas de intervenção: telefonar ou escrever para as emissoras manifestando repúdio; formar grupos de pressão; ser selecionado para expressar sua opinião em um programa.
Transmídia
Programas interativos (Sistemas Reativos): O telespectador deve ligar, mandar uma mensagem para um número e votar em uma das alternativas oferecidas ou enviar fotos ou vídeos dentro de um roteiro definido. Não há como defender outras vias, nem apresentar uma argumentação. Sendo assim, o telespectador só pode reagir à solicitação do programa (desde que dentro das regras impostas).
Um sistema interativo deveria dar total autonomia ao espectador e viabilizar a resposta criativa e não prevista da audiência. Por outro lado, nos sistemas reativos a extensão de escolhas, tanto em detalhe, quanto em amplitude, é predeterminada. “Se entendemos comunicação como troca simbólica, lugar de uma mensagem e de uma resposta, a supressão de um dos polos implica a instauração de um monopólio: a hegemonia