TRANSIÇÃO FEUDALISMO/CAPITALISMO SEGUNDO DOBB SWEEZY E PIRENNE
Entre o ano 1000 até meados de 1150, o feudalismo entra em um processo de transformação. Aumenta-se a exploração camponesa e servil, surgem novas técnicas de plantio e transporte de mercadorias, aumentando assim o excedente produzido, o que leva a uma necessidade de comercialização destes. Esse renascimento do comércio e conseqüente circulação monetária trazem as cidades uma nova importância. Com as cruzadas quebra-se o isolamento feudal e leva a circulação de mercadorias para o mundo.
O êxodo rural foi um importante fator agravador na desintegração do sistema porque com o crescimento da exploração servil e o declínio da agricultura, o crescimento das cidades era um imã sobre a população rural. Assim os senhores viam-se obrigados a oferecer novas condições de trabalhos aos seus, ou ficariam sem trabalhadores em suas terras, surgindo o trabalho assalariado que foi o começo da mudança nas relações entre servos e senhores, principal fator da dissolução do feudalismo.
Dobb defendeu fortemente foi uns dos modelos apresentados por Marx em O capital, que concentra a explicação na quebra das relações sociais da época. “A derrocada do feudalismo ocorreu (...) por causa de uma série de processos sociais – a luta de classes – que quebraram as relações fundamentais de produção feudais (...)”.
O autor considera que os fatores que levam ao declínio