Transição do feudalismo
A passagem do Feudalismo para o Capitalismo não é uma mera substituição.
Os séculos XV, XVI e XVII são os que mais expressam mudanças.
Nos séculos XV e XVI a descentralização feudal é gradualmente substituída pelos Estados Nacionais, centralização do poder e formação das monarquias absolutas.
O Velho Mundo e seu processo colonizador:
Portugal → África e Ásia
Espanha → México, América Central, Antilhas
Inglaterra → África, Ásia. América do Norte
França → América, Canadá, Guiana Francesa
Acontecimentos determinantes ao desenvolvimento do Capitalismo: - na sociedade feudal as trocas comerciais existiam de forma incipiente; com o desenvolvimento das cidades deu-se a ativação do comércio e a produção de excedente agrícola. - As cidades passam a oferecer trabalho. - Crescimento populacional devido à diminuição das epidemias. - Época de conflitos entre servos e senhores. - Expansão marítima (final do século XV) gera riqueza fazendo surgir os “novos ricos”. - Desenvolvimento de instituições financeiras.
- Fechamento de terras nos feudos para a produção agrícola ou pecuária, expulsando os arrendatários. - Acumulação de capital: pirataria, saques, conquistas e exploração. - Início da indústria graças ao capital acumulado e a existência de uma classe trabalhadora livre. - Expansão do mercado. - O sistema doméstico de produção: o artesão era um negociante, fabricante, empregador, capataz e comerciante. - Surge o intermediário que vende matéria prima e compra o produto. - Manufatura: reunião de muitos trabalhadores para produzir sem meios de produção próprios. Trabalho parcelado que levou à desqualificação. - Sistema fabril: surgimento da máquina que estimula o trabalho parcelar especializado; mão de obra desqualificada e/ou especializada; perda de controle do processo de trabalho; desaceleração do trabalho artesanal. - Surgimento da ciência