Transição da Idade Média para Idade Moderna
A partir dos séculos XV e XVI ocorreram várias mudanças que acarretaram na transição da Idade Média para a Idade Moderna, os principais fatores que levaram a passagem do feudalismo ao capitalismo foram: mudança da mentalidade, da política e da economia.
A mudança da mentalidade ocorreu quando o pensar coletivo modificou, a princípio podemos citar três vertentes que contribuíram para uma renovação, são elas o Renascimento Cultural e Científico – foi o renascer da cultura greco-romana na Idade Moderna, onde a visão de mundo teocêntrica passou a ser antropocêntrica e começou a valorizar a racionalidade, o humanismo e o hedonismo -, a Reforma Protestante – movimento contra atitudes e ideais abusivas da Igreja Católica, influenciados por Martinho Lutero, João Calvino e Henrique VIII -, e a Contrarreforma Católica – resposta ao movimento anterior que retirou milhares de fiéis das mãos da Igreja Católica, o objetivo deste era a busca e dominação de fiéis.
Nas relações de poder, política, podemos observar a passagem de um poder descentralizado para um poder centralizado. Nesse período foi criado os Estados Nacionais e posteriormente absolutistas, o primeiro foi uma aliança de interesses recíprocos entre reis e burgueses afim de retirar do clero o controle do estado, o segundo é caracterizado pela união entre os reis, as igrejas e nobreza que visavam acabar com a burguesia centralizando o poder não mão de uma só pessoa, o rei. É importante lembrar que nem todos os Estados Nacionais adotaram o regime absolutista, mas todos os Estados Absolutistas nasceram dos Estados Nacionais.
Em relação à economia, as relações de produção também se modificam. A princípio a riqueza era depositada nas terras, a produção era para subsistência, quem produziam eram os servos e comércio era amonetário e local; logo depois a riqueza passou a ser valorizada por meio dos metais – prata, ouro – e do mercado, a produção passou a ser excedente –