Transgênicos
2013
INTRODUÇÃO
A interferência do homem nos ciclos biológicos de microorganismos, plantas e animais, buscando soluções para problemas cotidianos e melhor qualidade de vida, é um processo muito antigo que chamamos de biotecnologia. As técnicas clássicas de melhoramento de plantas e animais e o controle de alguns processos de microorganismos trouxeram, e trazem até hoje, muitas vantagens para a população humana. A engenharia genética permite a construção de organismos geneticamente modificados (OGM) ou transgênicos, trazendo benefícios como a produção de vacinas e antibióticos mais eficientes, mais baratos e em larga escala. Neste trabalho, iremos falar sobre os transgênicos, desde sua construção deles, até a chegada ao seu alcance.
TRANSGÊNICOS Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica. Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos). As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante. Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e