Transformações sociais e econômicas que favoreceram o desenvolvimento do capitalismo na ilustração
Com deslocamento da visão do mundo pelo homem que era totalmente teocêntrica (Deus como centro do Universo), passa a ser antropocêntrica (o ser humano como o centro do universo), assim sua forma de conhecimento passa a ser determinada pela razão. Com o Iluminismo ocorre uma exaltação dos prazeres da vida, e o livre comércio sem a intervenção do Estado, faziam que empreendimentos bem dirigidos alcançassem lucros astronômicos, através de pesquisas e avanços técnicos, o aumento da expectativa de vida engrossava a fileira de consumidores e de mão-de-obra disponível, somando-se a valorização do indivíduo atrelado a tudo o que ele pode produzir, sendo assim o principal motor do desenvolvimento.
2 – Qual a proposta de organização do Estado na Ilustração?
Os interesses da burguesia esbarravam no absolutismo, que impedia a livre iniciativa e o livre comércio, concorrência de salários, preços e produtos. A nova forma de pensar, e ver o mundo permitiu ao homem vislumbrar uma nova forma de governo que era até então absolutista, formada pela “doutrina do direito divino dos reis” imposta pela Igreja, uma tradição religiosa que vigorava a séculos, agora passa a ser contestada. Vários pensadores iluministas defendiam uma nova forma de governo e de um Estado representativo da vontade do povo, dentre eles:
- Jean-Jaques Rousseau, ele afirmava que a base da sociedade estava no interesse comum pela vida social, no consentimento unânime dos homens em renunciar suas vontades particulares em favor de toda a comunidade;
- John Locke, defendia a liberdade individual, o respeito à propriedade e a mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado), igualdade perante a lei (estado de direito);
Locke e Montesquieu, outro importante pensador da Ilustração, pregavam a divisão do