Transformação de plantas
O homem, no decorrer dos tempos, sempre buscou soluções para os mais variados problemas, visando uma melhor qualidade de vida. Com isso, pesquisas em diversos campos da ciência vêm sendo desenvolvidas, dentre elas o da engenharia genética (ALVES, 2004).
Através desse avanço da genética, e a vontade de se obter organismos melhores em determinados aspectos, foram criadas técnicas que permitem a retirada de genes de um determinado organismo e transferi-los para outro. No processo, a sequência de DNA do receptor é quebrada pelos genes “estrangeiros”, causando uma reprogramação e tornando-o capaz de produzir novas substâncias. Esses são denominados transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs) (RINALDI et al., 2005).
Obter plantas mais produtivas ou mais resistentes, através de variedades vegetais a pragas, é uma prática antiga e habitual na agricultura de diversas sociedades (RINALDI et. al., 2005). Sendo assim, o desenvolvimento de tecnologias para o desenvolvimento de plantas transgênicas foi considerada uma nova revolução verde, ocorrendo a união da biotecnologia à engenharia genética, provendo transformações significativas na agricultura mundial (CAVALLI, 2001).
Atualmente, existem vários projetos de pesquisa na área para o desenvolvimento de produtos com novos caracteres: resistência a herbicidas, doenças ou fatores bióticos e também produtos com um maior valor nutricional ou farmacêutico (RINALDI et al.,2005).
Embora tenha o objetivo de beneficiar o ser humano em diversos aspectos, os alimentos transgênicos vêm gerando impactos e conflitos, sendo um tema que causa discussões científicas, éticas, econômicas e políticas. Os principais debates estão relacionados aos impactos que esses alimentos podem causar à saúde humana e animal, bem como ao meio ambiente (NODARI e GUERRA, 2003).
A cada ano, a transformação de plantas adquire maior importância na área cientifica, por ter diversas possibilidades de aplicações e muito a