Fisioterapia

Embriologia e Genética

Altura desempenha um papel importante em esportes como o basquete, logo indivíduos mais altos são mais escolhidos.
Com relação ao crescimento linear, pode-se dizer que a altura final do indivíduo resulta da interação entre sua carga genética e os fatores do meio ambiente, os quais permitirão a maior ou menor expressão de seu potencial genético.
A carga genética vai ser transmitida hereditariamente, no processo de fecundação através de cromossomos autossômicos (tipo de cromossomo que não identifica o sexo, pares 1 ao 22), pré-determinando o tamanho do indivíduo.
Todo ser humano nasce com um potencial genético de crescimento que poderá ou não ser alcançado, dependendo das condições de vida a que esteja exposto desde a concepção até a idade adulta. Portanto, o processo de crescimento está influenciado por fatores intrínsecos (genéticos) e extrínsecos (ambientais), dentre os quais destacam-se a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com a criança, que atuam acelerando ou retardando esse processo.

Na terceira semana de desenvolvimento, denominada gastrulação, forma-se um disco embrionário trilaminar, responsável pelas três camadas germinativas da gástrula (ectoderma, mesoderma e endoderma) que se diferenciarão nos tecidos e órgãos do embrião.
Os ossos e cartilagens do corpo humano têm formação embrionária inicial a partir do folheto germinativo denominado mesoderma.
As células mesodérmicas dão origem a uma rede frouxa de tecido embrionário chamada de mesênquima, formado por células com alta capacidade de diferenciação distinta (por exemplo: fibrioblastos, condroblastos ou osteoblastos).
O mesoderma das laterais da notocorda gera colunas longitudinais chamadas mesoderma paraxial que divide-se em corpos cuboides denominados somitos, que são agregados compactos de células mesenquimais. Os somitos sofrem diferenciações estruturais que ditam suas função no embrião. Tais como: o esclerótomo, que originará as