Transformação da Arquitetura Brasileira
As casas portuguesas tinham um modelo padrão e eram feitas pensando em seu ocupante, tendo em vista a origem, nível de conhecimento e status do ocupante. Devido a isto, a casa é o espelho da família, pois reflete o seu jeito e também a sociedade da qual faz parte.
As relações do período se mantinham inalteradas: O homem era o chefe de família e o dono de terras e escravos, e a mulher não desempenhava nenhum papel social, era apenas a reprodutora de herdeiros. O resultado dessas relações foi o desenvolvimento da casa-grande do engenho, dado que a mulher ficava restrita a circular somente em espaços internos. Neste mesmo período e com menor prestigio social, desenvolveu-se também a residência urbana, que não era nada mais que uma simples casa com portas e janelas. Mas com o passar do tempo essa casa amplia sua fachada e abre portas ao comércio.
Estes dois modelos divergentes de residência mantém uma relação antitética, pois a colônia rural necessita da cidade para acumular e negociar a produção, e devido a essa relação algumas alterações se incorporaram as residências, como por exemplo, a presença de porões.
A partir disto, a vida urbana consolida-se e a mulher começa a ter uma pequena participação social, onde é trazida para salões de festa, espaço que foi agregado as casas do