Barbara Wertheim Tuchman, autora do livro “A prática da história”, é norte americana, nasceu em 1912 e morreu aos 77 anos, em 1989. Filha do conhecido banqueiro Maurice Wertheim, graduou-se em História pelo Radcliffe College. Historiadora, foi professora na Universidade de Harvard e na Universidade da Califórnia. Só escreveu livros de história fez muito sucesso e alcançou a fama ao escrever sobre a 1ª Guerra Mundial. A problemática principal do texto “ A prática da história” de Barbara, gira em torno da rejeição da parte dela sobre o questionamento da história como ciência. Segundo a autora, não é possível a história ser uma ciência, pois não há como controlá-la, aprender seus processos, estabelecer padrões ou saber o que acontecerá amanhã. E tudo isso se deve ao fato da história ter como tema, o homem, e, sendo assim, os seres humanos não podem ser sistematizados e não são suscetíveis de método científico, pelo contrário, são altamente imprevisíveis. Para a autora, é reconfortante saber que a história é determinada pelo ilógico comportamento humano, e não por grandes leis científicas imutáveis, que não se podem desviar. Para exemplificar seu argumento, Barbara, expõe uma suposição de escolhas alternativas, tomadas no passado por grandes personalidades históricas, e o impacto que isso teria no mundo atual, certamente a historia não iria se suceder da mesma forma, citando Theodore Roosevelt e Woodrow Wilson candidatos a presidência dos Estados Unidos em 1914, ela faz suposições em torno das escolhas e caminhos definidos na época, mostrando que o rumo tomado e que se sucedeu poderia ter sido outro, outros caminhos e escolhas poderiam ter sido adotados ao contexto e isso, provavelmente, poderia ter mudado a história que conhecemos. Bárbara, afirma que não se pode ter muita confiança nas lições da história. Segundo ela, há duas maneiras de aplicar a experiência do passado. Uma, é evitar os erros decorridos e fazer melhor em circunstâncias