Transformadores a seco e à óleo
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Os transformadores surgiram logo início dos experimentos com eletricidade e suas primeiras versões eram a seco, com o passar dos anos e o avanço na área de distribuição de energia eles foram sendo substituídos por transforma- dores com isolação a óleo mineral que eram mais simples, baratos e tinham um bom rendimento e segurança para este propósito.
Por um bom período os transformadores a seco tornaram-se uma opção pouco viável para o mercado consumidor até que normas mais rigorosas começaram a impedir a instalação de transformadores a óleo mineral em certos locais devido ao risco de incêndio e poluição ambiental gerada por vazamentos. Ainda surgiu a solução dos transformadores isolados com óleo PCB que foi implantado em larga escala, mas devido a sua toxicidade e por não ser biodegradável acabou gerando um problema maior devido à proibição do seu uso.
No início os transformadores a seco tinham apenas suas boninas envernizadas para sua isolação o que acarretava em perdas elétricas como níveis de tensão além da fragilidade de sua exposição a descargas atmosféricas, até que nas décadas de 50 e 60 começaram a ser desenvolvidos transformadores com seus núcleos encapsulados a vácuo em resina que posteriormente foi substituída pelo epóxi e chegamos aos transformadores empregados hoje em dia. Hoje são fabricados transformadores a seco até 40MVA com classe de tensão de 36kV e impulso de 200kV.
As principais vantagens de transformadores a seco são as seguintes:
- Fácil instalação – devido às dimensões reduzidas, podem ficar próximos as cargas reduzindo custos com cabos e dispensam provisões contra incêndio como paredes a prova de explosão e portas corta-fogo.
-Manutenção reduzida – devido à natureza do seu meio isolante basta apenas monitorar temperatura (termografia), inspeções visuais e limpeza com periodicidade anual;
-Baixos níveis de descargas parciais – também