Transferência da colmeia da jataí
Inicialmente gostaria de salientar que não se deve retirar colmeias de ambientes naturais, pois estaremos modificando uma complexa rede de interações; muitas espécies vegetais, por exemplo, dependem das abelhas para que ocorra a polinização.
No entanto, as jataís não habitam apenas ambientes naturais, é bastante comum encontra-las nas cidades, elas utilizam ocos das paredes, portões, fornos, entre outros lugares para construírem seus ninhos.
A dinâmica que ocorre nas cidades é muito diferente daquela encontrada num ambiente natural, nas cidades a modificação de sua paisagem se dá de forma muita rápida e abrupta, diferente de um ecossistema natural, onde essa mudança segue um ritmo mais harmonioso. Diante dessa situação, muitas colônias de jataí estão presentes em casas, muros, portões e entre outros que serão demolidos/reformados podem ser perdidas se algo não for feito. É possível dar continuidade a obra em questão e ao mesmo tempo resgatar as abelhas. Mas como fazer isso corretamente?
Antes de tudo já adianto que o único jeito de capturar as abelhas é tendo acesso à colmeia, retirá-la do oco e realocá-la numa caixa. Colocar iscas próximas da colmeia, a fim de capturar as abelhas, não dá certo. O máximo que pode acontecer é a colmeia se multiplicar e uma parte dela colonizar a isca, assim teremos no final duas colmeias.
Inicie a transferência por volta das 12h, pois neste horário muitas abelhas estão no campo, dessa forma facilita-se a transferência.
No momento que estiver tentando acessar a colmeia tome muito cuidado, pois os discos de cria a e a rainha são bastante frágeis, qualquer movimento brusco poderá esmagá-los.
Conseguido o acesso à colmeia, transfira-a para a caixa na mesma posição na qual ela se encontrava dentro do oco, pois se posta de cabeça para baixo, as larvas dentro dos discos de