TRANSFER NCIA E FORMAS ESPECIAIS DE TRANSFER NCIA
O termo transferência foi utilizado por Freud pela primeira vez ao tentar obter de suas pacientes, associações de palavras. O método de tratamento tinha como objetivo fazer com que a paciente descobrisse através de suas associações e reações afetivas, a ligação entre os sintomas e sentimentos presentes de um lado e as experiências passadas, de outro.
Para Freud, "as transferências estão presentes no paciente desde o início do tratamento e, durante algum tempo, é o mais poderoso motivo do seu progresso" (1916-1917).
De acordo com alguns autores, a transferência pode ser vista como fenômeno psicológico geral. De acordo com essa teoria, Greenson explica: A transferência é a vivência, no presente, de sentimentos, pulsões, atitudes, fantasias e defesas em relação a uma pessoa, que são inadequados a essa pessoa e são uma repetição, um deslocamento de reações que se originam com referência a pessoas significativas do início da infância. Acentuo (diz Greenson), que, para a reação ser considerada transferência, deve ter duas características: deve ser uma repetição do passado e deve ser inadequada ao paciente (GREENSON, apud 1986, p.39).
A transferência pode ser apresentada de várias espécies:
Transferência erótica e transferência erotizada;
Transferência em psicóticos, psicose de transferência e transferência delirante.
O que diferencia estes tipos de transferências das formas mais usuais é a atitude do paciente para com seu próprio comportamento. Elas podem ser observadas fora da psicanálise, podendo ser encontradas numa ampla gama de relacionamentos.
CONTRATRANSFERÊNCIA
Assim como Freud estudou a transferência, utilizou-se da contratransferência, termo utilizado para caracterizar "a totalidade dos sentimentos e das atitudes do terapeuta para com seu paciente e mesmo para descrever aspectos de relacionamento comuns não-terapêuticos", conforme Kemper (1966).
É mostrado também que alguns autores consideram que a