Transcrição de entrevista
R: Sabe uma coisa que mexe muito comigo, é que quando você vai trabalhar com coisas assim histórias assim eu fico carregada de histórias familiares assim carregada de fé a gente percebe assim o quanto as coisas se repete então eu lembro quando eu comecei a trabalhar, eu comecei a sempre perguntar para as pessoas, não sei se pra mãe, pro pai, que teve contato com a infância, eu me lembro que tinha uma amiga que brincava comigo: a lá vai a Márcia com as histórias da vida do passado, é muito curioso, (risos) vocês estudaram coisas de violência doméstica? - Sim, a gente esta estudando agora, - assim é muito ruim a gente vê isso, acontecendo gente como as histórias elas se repetem, então durante a minha supervisão, um dia que eu estava falando sobre abuso sexual né, e de repente olhei para sala assim, estava aquela gente com cara deprimida, ai eu pensei comigo, Márcia o que você esta fazendo? (risos) é por que é triste mesmo, mais assim isso de que as coisas se repetem também a gente pensa assim, que se essa família tiver uma possibilidade, se aquela criança tiver uma possibilidade de reescrever essa história diferente aquelas crianças vão estar libertas daquilo, e ter uma possibilidade de criar a criança de uma outra forma.
Você vê isso acontecendo quando a