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2.1 HISTÓRIA O princípio geral de produzir um OGM é o de adicionar novo material genético no genoma de um organismo. Tal é chamado de engenharia genética e foi tornado possível graças à descoberta do ADN e da criação das primeiras bactérias recombinantes em 1973, como por exemplo, a bactéria E. Coli que expressa um gene exógeno de Salmonela. Isto gerou preocupações na comunidade científica acerca dos potenciais riscos que poderiam advir da engenharia genética. Tal foi inicialmente discutido em profundidade na Conferência de Asilomar, em 1975. Uma das principais recomendações extraídas do resultado desta reunião foi a de que deveria ser estabelecida uma supervisão dos governos acerca das pesquisas sobre ADN recombinante, até que a tecnologia fosse considerada segura. Herbert Boyer fundou a primeira empresa a utilizar a tecnologia de ADN recombinante, Genentech, e em 1978 a empresa anunciou a criação de uma estirpe de E. colique produzia a proteína humana da insulina. Em 1986, graças a opositores da biotecnologia, foram adiados repetidamente testes no terreno de uma bactéria geneticamente modificada que tinha o objetivo de proteger plantas de danos causados por geadas (bactéria ice-minus), numa pequena empresa de biotecnologia chamada Advanced Genetic Sciences de Oakland, Califórnia. No mesmo ano, foi descartado um teste no terreno de um micróbio geneticamente modificado para uma proteína de resistência a pragas proposto pela Monsanto.
No final dos anos 80 e inicio dos anos 90, emergiram orientações sobre a avaliação da segurança das plantas e alimentos geneticamente modificados de organizações, incluindo a FAO e a OMS. Cultivos de plantas geneticamente modificadas experimentais começaram em pequena escala no Canadá e nos EUA no final da década de 80. As primeiras aprovações para experiências comerciais de plantações em grande escala chegaram em meados dos anos 90. Desde então, a