Trajetória do Serviço Social no Brasil
A trajetória do Serviço Social no Brasil é curta do ponto de vista histórico e rica em movimentos que a revitalizam. Podemos comparar a trajetória do Serviço Social às fases da vida:
INFÂNCIA: Fundada e alicerçada na lógica do capital e na religião católica.
ADOLESCÊNCIA: como todo adolescente, busca outras referências e rompe com seus alicerces – Movimento de Reconceituação.
FASE ADULTA: Defesa intransigente dos direitos humanos e sociais em especial
A história da profissão tem um percurso um tanto conturbado, porém sempre. COMPROMISSADO COM O SER HUMANO. Os seminários retrataram a profissão na fase da “infância”, do início do século xx até a década de 1960. Ao longo deste período o Serviço Social sempre esteve atrelado e foi influenciado pelo contexto histórico, sócio- econômico, destas décadas e sofre transformações para responder as demandas sociais que foram surgindo. O seu início e desenvolvimento se dão com a evolução do capitalismo brasileiro, seus meios de produção e a relação dos trabalhadores com o sistema do capital. Neste período, o Serviço Social é marcado pela influência norte-americana, que se baseavam nas teorias de caso, de grupo e de comunidade que compuseram a tríade metodológica que orientou o Serviço Social na busca da integração do homem ao meio social. A organização de comunidade, posteriormente chamada de Desenvolvimento de Comunidade (DC), também apresenta características semelhantes ás dos dois processos de caso e de grupo, no qual o objetivo era ajustar o indivíduo socialmente, adequá-lo ao sistema capitalista, ao mesmo tempo em que realizava um trabalho assistencial. Nas décadas de 1950 a 1960, a ONU volta a sua atenção para o Serviço Social brasileiro para que este responda ao DC, com três pesquisas de caráter internacional sobre a formação de seus profissionais